quinta-feira, 28 de março de 2013

SEJAM BEM VINDOS AO TEATRO DA BAHIA!



Ontem, no Teatro José Maria Santos, o espetáculo “PÓLVORA E POESIA”, de Alcides Nogueira, com direção de Fernando Guerreiro, abriu a “Mostra Baiana no Fringe 2013, do Festival de Curitiba”. As mostras e curadorias diversas do Fringe são iniciativas excepcionais, para o público e (principalmente) para os artistas que deitam e rolam na leitura que cada Brasil faz dele mesmo e da arte teatral. Uma delícia ouvir nossos diversos sotaques nos diversos palcos de Curitiba. O FRINGE podia caminhar nessa direção e se tivesse sempre o apoio que a Mostra Baiana está tendo da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, a palavra “integração” ganharia outros contornos no Festival. “PÓLVORA E POESIA” é um texto que tenho na alma e no coração. Assisti a montagem que o Márcio Aurélio fez em São Paulo e, quando trabalhava na Fundação Cultural de Curitiba, trouxemos ele para ensaiar uma leitura ensaiada por uma semana inteira no Teatro Londrina. Na época meu querido Elder Gatelly fez Rimbaud e o grande Helio Barbosa viveu Verlaine. A montagem baiana é intensa e comprometida. Forte e muito bem coreografada. Os atores entregam-se aos extremos, como deve ser o bom teatro. E apresenta um menino excepcional: Talis Castro, fazendo um Rimbaud da ponta dos dedos dos pés até o último fio de cabelo. Hoje ainda tem duas apresentações, uma às 18h e outra às 21h. E a “Mostra Baiana” segue até o final do festival. Muito bom!

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