sábado, 16 de março de 2013

RAPHA... the artist!

Rapha, solto na vida...

Dia 20, quarta-feira, tem show da BANDA NUVENS, no Sláinte Irish Pub (Alameda Presidente Taunay, 435 – Batel) – Fica o convite e aproveitando a chance, fiz uma pequena entrevista com meu amigo Rapha Moraes, vocalista e autor das músicas. Olha só o que é o cérebro do piá:


01. Rapha, o que tem de diferente tocar com a banda e solo?
A diferença está na fluidez e riqueza de mundos. No trabalho solo fluo da criação pra execução de uma maneira muito natural, livre e rápida. Com a banda, a criação se por um lado é mais complexa ela é mais rica também. Os mundos de cada um se somam e com o todo das ideias e sentimentos a obra chega num lugar que só é possível através do coletivo.


02. Você está escrevendo muitas músicas novas? Quais as influências?
Estou, sem parar, como nunca! De ontem pra hoje mesmo escrevi uma nova canção! Depois que eu descobri na viagem que andar com um bloquinho no bolso pode ser uma benção, ele e o violão viraram parceiros criativos do dia a dia.
A influência principal é a própria vida e o que me chama atenção nela, o que mexe comigo. A experiência que tive com o Grupo Delírio foi fundamental na minha transformação como artista e criador. O teatro, entre tantas coisas, me trouxe uma percepção mais nítida da comunicação da palavra na arte e das sensações que podem ser originadas. Não vejo a hora de beber novamente dessa fonte!
Depois, acho que a canção, aquela que não tem rótulo e que vem carregada de letra, ideias e sentimentos é o que mais me cativa hoje. De Caetano a Jorge Drexler, do tango do duo portenho “Duo Siete Cordas” até “Asteroide B612”que conheci em Valparaiso no Chile, ou ainda Cazuza e Yan Tiersen.


03. A Nuvens está prevendo novos vôos? 
A Nuvens está na fase de finalização do DVD. Então, em breve começamos a postar os vídeos do show na internet e com a ideia de tocar o máximo possível por aí.


04. O que é criar pra você? Onde pega mais? Qual a sensação depois da criação, da gravação e do clipe pronto e solto na internet?
Criar pra mim caminha entre a necessidade e a vontade.
 
Muitas vezes as músicas surgem de sentimentos incontroláveis que ao pegar o violão a canção já vem praticamente pronta; é como pescar algo no ar.
 
E tem outros momentos que de uma ideia ou sacada, uma frase ou melodia, começa um trabalho de juntar as peças e dar vida pra tudo aquilo.
Enfim, é como se eu ficasse ou procurasse ficar cheio de algo, e quando esse algo transborda, vira música. Seja compondo ou no palco, criar é o que me dá arrepios e faz vibrar.
A sensação de lançar os clipes e soltar a música no mundo é ótima! Ter parceiros criativos como o Arnaldo Belotto e o Alexandre Maichoriwcz, do Studio8emeio, é um alegria muito grande. Quando eles colocam seus olhares na música, o aspecto visual dá uma outra vida e sensibilidade pra canção e hoje essa é uma ótima maneira de levar a música até as pessoas.
O legal é que o meu lado da parceria está na criação de canções inspiradas nas histórias dos casais que fazem seus casamentos com o Studio8emeio. Então, além de ser mais uma motivação pra criar, entrar na história de um casal e fazer parte de um momento desses é inspirador e muito gostoso. Logo já vem o primeiro vídeo com uma dessas músicas de casamento.
Que siga...!
Besosssss Bueno! 

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