terça-feira, 30 de abril de 2013

BLOCKBUSTERS & ROCAMBOLES, começa a festa!



Com a estreia, nos EUA, na próxima sexta-feira dia 3, de HOMEM DE FERRO 3, está oficialmente aberta a temporada de blockbusters. E vai ser assim semana a semana. Haja fôlego e vai ser divertido ver quem é que vai afundar na primeira semana, sim porque sempre tem que afunda, né?
Dia 03 de Maio – HOMEM DE FERRO 3
Dia 10 de Maio – O GRANDE GATSBY, de Baz Luhrman
Dia 17 de Maio – STAR TREK ALÉM DA ESCURIDÃO
Dia 24 de Maio – EPIC (a nova animação da Blue Sky) e VELOZES E FURIOSOS 6
Dia 31 de Maio – AFTER EART, a nova ficção científica de M. Night Shyamalan, com Will Smith & SE BEBER NÃO CASE 3
Dia 14 de Junho – SUPERMAN O HOMEM DE AÇO
Dia 21 de Junho – UNIVERSIDADE MONSTRO (Monster Inc. 2, da Pixar) e WORLD WAR Z (Brad Pitt encarando muitos, mas muitos zumbis!)
Dia 28 de Junho – WHITE HOUSE DOWN, a nova aventura patriótica + disaster movie de Roland Emmerich)
Dia 03 de Julho – MEU MALVADO FAVORITO 2 e O CAVALEIRO SOLITÁRIO(Zorro e Tonto com Johnny Depp fazendo o Tonto)
Dia 12 de Julho – PACIFIC RIM, a mistura de Transformers e Godzilla dirigida por Guillermo Del Toro.
Dia 19 de Julho – RED 2 (com Bruce Willys e Helen Mirren) e TURBO, a nova animação da Dreamworks.
Dia 23 de Julho – WOLVERINE 2 – Ele está de volta!
Dia 02 de agosto – SMURFS 2 (Hmmmm...) e 300: RISE OF EMPIRE, a segunda parte de 300, também com o Santoro!
Dia 09 de agosto – ELYSIUM, a ficção científica do diretor de “Distrito 9” e PERCY JACKSON: SEA OF MONSTERS (Será que este vai prestar?)

E aí a coisa vai murchando... Enfim, é muito rocambole! Quem aguenta?
Claro, até o final do ano, quando em dezembro tem "Hobbit 2" & Cia...

RIO: O exército nas favelas como em “Tropa de Elite”

Hoje o site CINEBLOG, italiano, especializado em cinema, publicou um post meio cinema, meio vida real, fazendo um esclarecimento, ao leitor italiano, claro, sobre as ações de pacificação de favelas no Rio de Janeiro e os dois filmes de José Padilha, "Tropa de Elite 1 e 2". Vale uma boa olhada:


Muitos de vocês devem se lembrar do premiado “Tropa de Elite”, filme brasileiro de 2007, dirigido por José Padilha e que ganhou o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim de 2008: uma reflexão sobre a extrema violência das forças especiais  do Brasil, o Bope; mas também uma homenagem aos policiais que diariamente desafiam a morte nas favelas para combater o tráfico de drogas, a prostituição e todo tipo de decadência social.
No filme, o capitão Roberto Nascimento, um jovem oficial, agora humanamente possuído pelo cotidiano brutal de seu próprio trabalho, comanda uma companhia de forças especiais para "limpar" a favela, em antecipação à visita do Papa. A história hoje se repete, de fato, em antecipação à Copa do Mundo de 2014, a ser realizada no Rio de Janeiro. Os homens do Bope, como podemos ver nos principais jornais, reconhecíveis pelos seus ternos pretos e casacos com caveiras e pistolas cruzadas, estão de volta às favelas e, apesar de as agências de fotos que mostram rondas normais, é fácil imaginar o que deve acontecer longe das câmeras.
“Tropa de Elite” é só um filme, com certeza, mas baseado em fatos reais, que teve diversas continuações falsas, que são, na verdade, documentários filmados por outros diretores do mercado pirata e que usam o mesmo nome. Alguns deles, como “Notícias de uma Guerra Particular” e “BOPE - Licença para Matar”, dizem de uma luta diária que faz fronteira com níveis de uma guerra civil, e o uso extensivo de armas automáticas e todos os tipos de explosivos. Na net você pode facilmente encontrar estes filmes completos, verdadeiros documentos. É claro que a luta entre os traficantes de drogas, que muitas vezes conquistam o policial corrupto "normal" e as forças especiais não é muito diferente da realidade contada pelo filme .
Em 2010 saiu a verdadeira continuação, “Tropa de elite 2 - O Inimigo Agora é Outro”, também dirigido por José Padilha e com Wagner Moura reprisando seu capitão Nascimento, depois de deixar o  BOPE por causa de uma sangrenta repressão realizada pelo seu departamento em uma prisão. O trailer foi apresentado como um cruzamento entre “Os Infiltrados”, de Scorsese e “O Poderoso Chefão”, de Coppola, com os quais, naturalmente, não tem nada em comum; mas isso não era preciso para promover um filme de grande interesse, muito bem produzido e bem atuado, como tinha sido o seu antecessor. Violência, tortura, corrupção, prostituição infantil, a poucos quilômetros da Praia de Copacabana/Rio de Janeiro e vale dizer que não é apenas a repressão antes da Copa do Mundo que vai resolver a situação.



segunda-feira, 29 de abril de 2013

CONFISSÕES DE WILLIAM FRIEDKIM (O EXORCISTA)

William Friedkin, Ellen Burstyn e Linda Blair nos intervalos da filmagem de "O Exorcista"

William Friedkin resolveu contar detalhes da escalação de Ellen Burstyn para interpretar Chris MacNeil, a mãe de Regan, a menina possuída pelo demônio em “O Exorcista”, na minha opinião, o melhor filme de terror de todos os tempos! Ele conta que a Warner Brothers queria Audrey Hepburn, Anne Bancroft ou Jane Fonda. Audrey respondeu favoravelmente, mas disse que só faria o filme em Roma, porque estava morando lá com seu marido, médico italiano. Friedkin não queria trabalhar com uma equipe que falasse outra língua. Anne Bancroft disse que adoraria interpretar Chris, mas estava grávida e teria que esperar um ano. Não deu certo. E Jane Fonda respondeu com um telegrama que dizia: “Por que alguém iria querer fazer esta besteira capitalista?” Até que Ellen Burstyn telefonou para William, dizendo: “Você sabe quem eu sou?” Friedkin respondeu: “Sim, claro!”, mas mentiu. Sabia que ela tinha feito “A Última Sessão de Cinema”, de Bogdanovich, mas não lembrava que papel tinha desempanhado e a confundia com Cloris Leachman.
Ellen: Eu gostaria de falar com você sobre Chris MacNeil.
Pausa.
William: Ms. Burstyn, eu tenho que dizer-lhe que o estúdio quer Audrey Hepburn, Anne Bancroft ou Jane Fonda.
Ellen: Eu só estou perguntando se você pode encontrar-se comigo. Você acredita em destino?
William – Se eu acredito em destino? Eu não sei.... Sim, acho que sim.
Ellen – É que eu estou destinada a fazer esse papel. Eu sei em meu coração que o papel é meu.
O resto todo mundo sabe...
(Direto do site Awards Daily)


domingo, 28 de abril de 2013

AQUECENDO OS SENTIMENTOS...

Fernanda Montenegro em "As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant"

“Atravessar a vida com o coração encarcerado é como fazer uma viagem transoceânica trancado no porão de um navio. Todo o significado, a aventura, a excitação e a glória de viver estão longe de poderem ser vistos e tocados.”- Alexander Lowen

Há tanta profundidade e tantas camadas de interpretação nesta simples frase de Lowen (discípulo de Wilhelm Reich) que talvez o melhor fosse deixá-la consiga mesma e que ressoasse dentro de cada um como fosse permitido. Fato é que se o mistério esquizofrênico de estar em cena é sempre um exercício de especulação, também é impossível negar que certos atores experimentam-no com exuberância e glória. Como isso? Oras, se as camadas da interpretação são muitas e todas têm que ser bravamente enfrentadas e decodificadas para que a experiência cênica seja viva e intensa, também é preciso aceitar o desafio e encará-las de frente. Gosto de começar pensando que, antes de mais nada, é preciso encarar Sócrates e seu “conhece-te a ti mesmo”. Ok. Isso é quase impossível em 100%, mas não é impossível, além do óbvio, com um mínimo de humildade. Quem sou eu? Por que faço isso ou aquilo dessa ou daquela maneira? Por que gosto disso assim e não assado? E etc!  Grande parte dos atores não sabem nem porque querem ser atores! Afinal, antes de mais nada, é preciso experimentar o exercício de ser você mesmo, depois o exercício de ser você mesmo com o outro. Numa terceira etapa acrescenta-se o todo do espetáculo, que já é um universo inimaginável de pessoas, situações e técnicas (incluindo aí sonoplastia, iluminação figurinos, cenários, etc.). E finalmente tudo isso mais o público! Quatro etapas que precisam ser vivenciadas em sua integridade! E ao mesmo tempo! No instante em que você, ator, se desconcentra de uma delas, rompe-se a magia da sensibilidade e acontece o buraco negro. Nem o ator, às vezes, percebe, mas foi-se a coisa! E nesses 30 anos de teatro, quando trabalhei com mais de 250 atores, percebi que na sua grande maioria, mal conseguem atingir 40% da primeira etapa, aquela do Sócrates! Das outras três não fazem, nem nunca fizeram a menor ideia! A grande maioria deles por puro medo, por defesa ou por falta de coragem de abrir-se para o outro. Não saem da casca e não sabem por quê! E se satisfazem em ser papagaios repetindo textos, marcas e orientações externas. Nem todo mundo que dança é bailarino, nem todo mundo que pinta um quadro é um artista plástico, nem todo mundo que sobe no palco e anda e fala é artista! Também é uma questão de ambição. A ambição de conhecer-se e a ambição de ser artista! Há, sim, uma técnica! Uma não, muitas! E é pensando nela que subo um degrau e penso na segunda parte dessa aventura de ser ator: a divisão em dois tipos de treinamento, um não menos importante que o outro. Complementares por conta própria. É preciso aquecer o corpo; e é preciso aquecer os sentimentos. (Continua...)

DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS revisitada...

Reynaldo Gianecchini, Débora Nascimento e ZéCarlos Machado


Durante muitos anos “Dona Flor e seus Dois Maridos”, de Bruno Barreto foi a maior bilheteria do cinema brasileiro e nos cinemas brasileiros! Só foi batida por “Titanic” e foi tão importante que deu impulso à carreira internacional de Sonia Braga e Bruno Barreto. Minha opinião? Um filmaço! De uma fase autêntica de Bruno Barreto que dirigiu com fluidez, sentido de ritmo e humor e, principalmente, paixão. Sonia Braga inesquecível, Mauro Mendonça brejeiro e exato e José Wilker excepcional vivendo um Vadinho pra sempre! O mercado americano não fez bem a Bruno Barreto e o tempo fez Zé Wilker canastrear cada dia mais (embora tenha se saído maravilhoso como diretor de teatro, inclusive ano retrasado com a peça “Palácio do Fim”, uma verdadeira obra de arte.) Agora Wilker, um comentarista de cinema do pé quebrado estreia como diretor em “Giovanni Improtta” e logo vamos saber das suas sensibilidades cinematográficas. Sonia Braga manteve a aura de estrela e brilha por onde passa. Pois bem, em comemoração aos cinco anos da Revista Serafina, atores e fotógrafos brasileiros recriam cenas clássicas de filmes brasileiros. Há resultados incríveis como Cauã Reymond vivendo Walmor Chagas em “São Paulo S.A”, mas é divertida a foto de Reynaldo Gianecchini, Débora Nascimento (belíssima!) e ZéCarlos Machado revivendo a clássica foto de “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. Há alguns anos a fotógrafa Annie Leibovitz fez o mesmo para a revista “Vanity Fair” recriando cenas clássicas de filmes de Alfred Hitchcock, com resultados excepcionais. Mas voltando ao assunto, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” é com “O Pagador de Promessas”, “Central do Brasil”, “Toda Nudez Será Castigada”, “Cidade de Deus”, “O Cangaceiro” e “Terra em Transe” um dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos!


Marion Cotillard em "Psicose", por Anne Leibovitz

Emile Hirsch e James McAvoy em "Strangers On a Train", por Anne Leibovitz

A humanidade....

Inspirado por um post no face, do meu amigo Fernando Severo, eu amanheci reflexivo... A mesma humanidade que é capaz de produzir isto:


É capaz de produzir isto:


sexta-feira, 26 de abril de 2013

IGGY POP

Poster que vale a pena postar...!


Só os amantes...



Jim Jarmusch está de volta! Seu filme "Only Lovers Left Alive" foi incluído na lista da mostra competitiva do Festival de Cannes 2013 na tarde desta sexta-feira (25) pelos organizadores do evento. No elenco, que narra o romance entre um músico vampiro e seu amor que atravessa os séculos, estão Tom Hiddleston (o Locky de “Thor” e “Os Vingadores”), Tilda Swinton e Mia Wasikowska. Agora um detalhe: o filme vai ser distribuído nos EUA pela Dreamworks de Steven Spielberg. Ops! Steven é o presidente da Mostra Oficial de Cannes! Será que ele sai de lá com algum premiozinho? 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Happy Birthday AL PACINO!!!



Al Pacino está completando 73 anos! Um ator na mais perfeita acepção da palavra. Oito vezes indicado ao Oscar, a primeira vez como coadjuvante numa interpretação memorável como Michael Corleone em “O Poderoso Chefão”. A vitória veio 20 anos depois por “Perfume de Mulher”, e antes dela já havia sido indicado mais seis vezes; todas por performances de cair o queixo. Da mesma geração que Dustin Hoffman, é lenda que o que diferencia os dois é o branco dos olhos. Os olhos de Al Pacino são flechas, são faróis, são cavernas escancaradas para a alma. Na minha modestíssima opinião, suas duas maiores interpretações são uma para cinema (UM DIA DE CÃO/1975) e outra para a televisão (ANJOS NA AMÉRICA/2003), dirigido por dois diretores espetaculares: Sidney Lumet e Mike Nichols, respectivamente. Às  vezes vejo a imprensa especializada chamando-o de canastrão e exagerado. Não aceito! Al Pacino domina a câmera como um virtuoso e aprofunda-se a tal ponto no personagem que interpreta, que simplesmente permite-se desaparecer, por puro desejo É tão performático quanto Meryl Streep e vê-se claramente o seu prazer em encarnar outras personas. Congratulations Mr. Pacino! Nós que amamos o cinema o amamos na mesma proporção!



quarta-feira, 24 de abril de 2013

RED 2

Poster que vale a pena postar!
RED (o primeiro) era muito divertido! Como será o segundo?


A Restauração de RICARDO III, de Laurence Olivier...



Martin Scorsese continua a dedicar sua energia para a Film Foundation, dando apoio para a restauração e preservação de filmes clássicos que estão em estado de deterioração. Agora foi a vez de RICARDO III, de William Shakespeare, dirigido e interpretado por Sir Laurence Olivier. O filme de 1957 deu a Olivier uma das suas 10 indicações ao Oscar. A fotografia era de Otto Heller. A demonstração dá uma ideia exata não só da qualidade do trabalho, mas do amor de Scorsese pelo cinema.


GUILHERME FERNANDES



Faz uns cinco anos que o Elder, lá do Rio de Janeiro, me mandou um recado: “Bu, vê se leva pro Delírio um amigo meu que foi morar em Curitiba. Chama Guilherme Fernandes! Ele é muito bom!” E eu, assim, sem nem sequer conhecê-lo pessoalmente, convidei-o para uma leitura promovida pela Nena Inoue no Teatro da Caixa. Era para o texto “Metaformose”, do Paulo Leminski. E entre o Luthero Almeida, o Raphael Rocha e o Marcelo Munhoz, fiquei observando aquele “louva-a-deus” branquelo, inventando-se em cena e espraiando-se no palco. Misturava um jeito fajuto de interpretar em TV com uma impetuosidade cênica arrebatadora! E vi nele coisas que sempre me encantam nos atores: coração aberto, audácia, desejo, loucura, coragem, uma boa dose de pavonice e a tal humildade diante da grandeza do universo. O Guilherme encarava aquela situação cênica com volúpia! E era também muito inteligente. Dramaticamente inteligente, o que é muito importante e raro! E confiei. Passada a leitura e num primeiro momento de aproximação dei-lhe substituições, mas substituições de grande responsabilidade (“O Evangelho Segundo São Mateus”, “Capitu – Memória Editada”), que eu também nunca tive medo de admitir minha intuição. E o Guilherme sempre respondeu aos desafios com determinação poderosa. Porque um diretor precisa confiar. Aquela confiança que é você transferir da sua mão para a outra, uma granada cujo pino já foi arrancado! E dali, daquele espírito moleque e livre, pirilampo e tigre, germinou um ator que avança. Que experimentou, até pela minha irresponsabilidade, diversas loucuras no palco. Ah, como é boa esta palavra: “avança”! E nunca correu da raia! Foi “Kafkas”, a encenação do “Metaformose”, a grande viagem do “Evangelho Segundo São Mateus”, a pira maluca de “Satyricon Delírio” e essa certeza que eu tenho de que esse piá Guilherme só me dá prazer quando sobe no palco, escancara seu corpo e fala! Há alguns dias larguei na sua mão mais uma granada: a substituição, em duas peças infantis. Duas peças curtas, adaptadas de livros da Editora Positivo! Nunca duvidei que ele faria com a velocidade que eu precisava e com a precisão que o projeto pedia. Mas... E que bom que sempre tem um “mas”, neste caso “mais” do que positivo, trocadilhos à parte! Percebi nos últimos ensaios um ator cuja evolução é flagrante! Colocando-se em cena com autoridade e grandeza, respirando o espetáculo com inocência e, dando o texto com propriedade! Que mais? Uma apropriação rara! Preenchendo as diversas camadas da interpretação com raciocínio rápido e sensibilidade à flor da pele. E então que eu saltei por alguns segundos para os últimos cinco anos e achei tão pouco dizer-lhe, no meio do ensaio “Muito bem, Guilherme!”, esse menino que eu gosto tanto e que às vezes xingo e com quem brigo, porque espero dele ainda mais! Espero porque sei que ele vai dar, porque tem uma generosidade incrível! O Guilherme é desses atores que me dão prazer de ensaiar, que me impulsionam, que dão à minha direção um rumo que até eu desconheço. Há quem tenha medo do talento alheio. Eu ao contrário, adoro; e gosto mais ainda de pegar na mão deles e entrar de olhos fechados no desconhecido! O Guilherme me deixa assim! E com ele eu sinto que o teatro é um lugar maravilhoso! De gente firme e ousada! Como eu disse: confiar é preciso! O Guilherme me enche o espírito artístico com a palavra “avança”!


terça-feira, 23 de abril de 2013

A LOUCURA...!

Às vezes eu me dou ao prazer de rever as centenas de fotos que tenho de SATYRICON DELÍRIO e fico olhando os rostos dos atores. Meu Deus, foram mil e uma expressões! Que privilégio tiveram as pessoas que assistiram a este espetáculo e que orgulho infinito eu tenho de tê-lo feito!



LES CHANSONS D'AMOUR...

Parafraseando o Paulo Camargo... VIVE LA FRANCE!


Gostosas nas paradas...!



O desenhista Stanley Law decidiu que as heroínas (ou não, depende do ponto de vista...) são mulheres mais do que gostosas e criou uma revista fictícia, a “Justice”, que só existe no mundo deles. Aí partiu para inventar capas onde elas deitam e rolam na exuberância. O cara é obsessivo e inventou mil e uma, mas eu resolvi postar aqui as duas que fizeram parte da minha adolescência e por quem eu era apaixonado: Mulher Maravilha e Mulher Gato. No caso da Mulher Maravilha, eu colecionava, mês a mês, todos os gibis lançados no Brasil pela extinta e definitiva Editora Brasil América (Ebal). Aliás, se o negócio é lembrar, eu colecionava também todos os gibis do Quarteto Fantástico, de lembrança divertida!


segunda-feira, 22 de abril de 2013

BEFORE MIDNIGHT...

Poster que vale a pena postar!
DE TÃO LINDO!


BEHIND THE CANDELABRA..... Hmmmmm???!!!


Steven Soderbergh pode se redimir de tanta bobagem que fez nos últimos tempos. Seu novo (último?) filme "BEHIND THE CANDELABRA", contando a vida de Liberace, pelo trailer, promete ser divertido, surreal, maluco e selvagem. O filme era para ter sido lançado nos cinemas mas não encontrou distribuidor e então que a HBO (sempre ela!) encarou a parada e fará o lançamento direto na televisão; o que não o impediu de participar da mostra competitiva em Cannes/2013. Michael Douglas, por quem já tive um certo mau humor e que hoje respeito demais, parece estar incrível fazendo Liberace e Matt Damon deita, rola e brinca como seu amante. Seria muito legal se este filme emplacasse!



domingo, 21 de abril de 2013

HOMEM DE FERRO 3D IMAX... que mais?

Sexta-feira estreia HOMEM DE FERRO 3 em grande estilo, abrindo a temporada dos super herólis de 2013! IRON MAN é o maior êxito da Marvel no mundo heróico dos personagens individuais. Eu não gostei nada nem do um e nem do dois (do dois gostei menos ainda!), mas as plateias amam. O que acontecerá?


AS MÃOS PELOS PÉS? OS PÉS PELAS MÃOS?



Eis a lista de filmes que estão na mostra competitiva do Festival de Cannes que começa no próximo dia 15 de maio (o filme de abertura, fora da competição, é “O Grande Gatsby”, de Baz Luhrman, com Leonardo Di Caprio).

Only God Forgives – Nicolas Winding Refn
Inside Llewyn Davis – Ethan & Joel Coen
Borgman – Alex Van Warmerdam
Venus in Fur – Roman Polanski
Nebraska – Alexander Payne
Jeune et jolie – François Ozon
La grande bellezza (The Great Beauty) – Paolo Sorrentino
Behind The Candelabra – Steven Soderbergh
Wara No Tate (Shield of Straw) – Takashi Miike
La vie d’Adèle – Abdellatif Kechiche
Soshite Chich Ni Naru (Like Father, Like Son) - Hirokazu Kore-eda
Tian Zhy Ding – Zhangke Jia
Grisgris – Mahamat-Saleh Haroun
The Immigrant – James Gray
Le Passé – Asghar Farhadi
Heli – Amat Escalante
Jimmy P. (Psychotherapy of a Plains Indian) – Arnaud Desplechin
Michael Kohlhaas – Arnaud des Pallières

E eu fico pensando aqui… O que é que o Steven Spielberg (presidente do Juri) vai fazer com isso.?Aparentemente nada tem a ver com ele. Será que vai trocar os pés pelas mãos? Kkkkkkk....!

PIETÁ e a estética da sordidez…



O novo filme do sul-coreano Kim Ki Duc, vencedor do Festival de Veneza/2012 é pautado pela radicalidade e tem o impacto como linguagem. É, em síntese uma história de mãe e filho, uma narrativa de amor onde tudo acontece às avessas. Tudo nele é chocante. Terror, morte, ódio, promiscuidade e degradação. Tudo nele tem o objetivo claro de confrontar nosso conforto burguês com uma hiper-realidade desagregada. Mitos, arquétipos e rituais são vividos e experimentados no que têm de mais primitivo e ainda assim, misturados (diria melhor, imiscuídos) com uma sociedade ocidentalizada e capitalizada. O desconforto é grande. Não há saída, mesmo que num retorno artificial ao ritual do autêntico. Tudo em PIETÁ serve à estética da sordidez: cenários, fotografia, diálogos e ações; e ao mesmo tempo, tudo implora pela beleza, pela arte, por Apolo. É um filme que sofre, mais até do que nós que o assistimos, sofremos. É um filme apocalipse, mas – incrível! – iluminado pela arte. Cabe em PIETÁ um conceito muito moderno: "na arte, o mais elevado e o mais belo não são a mesma coisa."- Hans- Thies Lehmann 

sábado, 20 de abril de 2013

GUILHERME OSTY

Da série "Incríveis Fotos do Teatro Paranaense"!


Guilherme Osty em "Era uma Vez Um Morto"

À FLOR DA PELE...!



Diários de São Paulo – 19 de abril - “Alguma coisa sempre nos falta” é um pensamento de Caio Fernando Abreu, lembrando Adelle H. E como eu concordo em gênero e número, sempre fico pensando que não apenas na vida cotidiana, mas na arte, passamos o tempo todo tentando preencher esta lacuna. Porque como não sabemos direito o que é esta “coisa” que nos falta, o buraco acaba virando expressão, que elaborada, desemboca na arte. Talvez sim, talvez não. Mas também eu acho que isso não tem muita importância, porque o que é a arte? Em nossos tempos competitivos e tecnicistas e, mais que nunca, acadêmicos, a arte, qualquer, precisa ser esmiuçada e explicada. Tem que ser engavetada, qualificada e, se possível, enclausurada num tomo de enciclopédia virtual. Mas eu penso que a arte não acontece nem no criador e nem naquele que a frui, acontece entre eles. A arte foi e é (como será no futuro?) um acordo entre as partes. Daí que grandes obras de arte desapareceram no tempo e outras nem tanto, permanecem desafiando o tempo. Eu, trabalhando com a Mercearia de Ideias, grupo de dança do Luiz Fernando Bongiovanni e seus artistas dançarinos, aqui em São Paulo, aprendo a cada minuto os caminhos desta aventura, surpreendendo-me a cada um com descobertas impossíveis. Me diz o Bongiovanni que o filé mignon da arte acontece nos ensaios e que ao público restam as migalhas, porque a ele é oferecido o mínimo, do mínimo, do mínimo de tudo o que acontece nos ensaios. Não tenho dúvidas. Nesta sexta-feira, entre nove da manhã e quase uma da tarde, um espírito chegou-se para ensaiar com os bailarinos e, preencheu um pouco daquilo “que sempre nos falta” deu-nos uma experiência coletiva do que é impossível explicar, mas não é impossível repetir. E, não tenho dúvidas, o verdadeiro sentido da arte esteve presente. Como poucas vezes eu pude experimentar nestes meus trinta anos de teatro. Uma experiência inesquecível de emoção, suspensão, humanidade e elaboração de movimentos. Como também disse depois o Bongiovanni: “Acho que nunca vivi uma situação como a de hoje, ficou reverberando o dia todo em mim. Queria ter ido para casa ficar só e quieto digerindo... Espero que isso seja um sinal de que estamos indo num caminho bom, que estejamos nos conectando com algo verdadeiro e que possamos fazer um trabalho que fale realmente à alma das pessoas. O trabalho está vindo...” Quem duvida? Exaustos de tanto filé mignon vivido, visto e comido, todos os bailarinos deitaram-se no chão lavados de suor e a Karine olha para mim e dispara: “É este teu trabalho, né? Deixar a gente à flor da pele!” Talvez, mas acho que não sabia... Até hoje!



quinta-feira, 18 de abril de 2013

THOMAS VINTERBERG, NELSON RODRIGUES & FRANZ KAFKA sem que um saiba do outro. Mas a humanidade é a mesma...



Não adianta disfarçar, vivemos a cultura do medo. Medo de tudo, desde a fome até a guerra, desde a paz até o inferno. E Thomas Vintenberg, este diretor que eu simplesmente adoro, não tem pudores em levar até as últimas consequências a sua opinião sobre; e para isso lança mão de efeitos melodramáticos, sentimentais, chocantes e o que mais for preciso para fazer de seu filme “A Caça” um grito de alerta. O nome disso é coragem. O calvário de Lucas, vivido magistralmente por Madds Mikkelsen, após ser acusado injustamente de pedofilia, é retratado com detalhes sórdidos, mas com algum distanciamento crítico, o que o aproxima de um escritor importante como Franz Kafka e também de nosso brasileiríssimo Nelson Rodrigues (O Beijo no Asfalto), mas sem comparações porque uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. O espectro da histeria e da loucura insana e coletiva está latente e equilibra-se numa corda bamba finíssima. A qualquer momento o mais dócil cidadão pode tornar-se um monstro, simplesmente porque passa a acreditar em alguma coisa indiscutível, mesmo que seja uma mentira! É um desses filmes que nos alertam sobre nossa sombra e explicitam a criatura selvagem e perigosa que é o ser humano civilizado do século XXI. Não, não é um filme sobre a desumanidade, ao contrário, é sobre a humanidade. E quanto mais humanos reconhecermos seus personagens, vítimas ou algozes, mais alerta ficaremos e menos confiantes em falsas ilusões de civilização e direito. “A Caça” não é uma tese, é um drama profundo e doloroso, cruel e desesperado. Uma obra de grande lucidez e talento. Imperdível. Já, candidatíssimo a um dos dez melhores de 2013!

OS AMANTES PASSAGEIROS, de Almodóvar faz carreira na Europa...



LOS AMANTES PASAJEROS, de Pedro Almodóvar estreou em alguns países da Europa e vai fazendo carreira, tendo tido, na Espanha, uma audiência muito boa, embora nada espetacular. A crítica é que não caiu de amores. O blog português C7NEMA dá suas opiniões e uma das coisas mais divertidas é que ao final da matéria, os críticas apontam o MELHOR e o PIOR do filme. Roni Nunes e André Gonçalves deram suas opiniões, que se você ficar a fim de ler é só chegar lá: http://www.c7nema.net/
Mas não custa anotar aqui os melhores e piores de cada um e sua cotação de estrelas num mínimo de uma e máximo de cinco.

Roni Nunes (uma estrela e meia)
O melhor: algumas histórias dos passageiros.
O pior: o mais que desgastado estilo de humor adotado.

André Gonçalves (três estrelas e meia)
O melhor: Nunca nos sentirmos aborrecidos a bordo deste avião, com tanta diversão e os diálogos característicos do cineasta.
O pior: Aprendemos ao longo dos últimos anos a levar Almodóvar a sério, e este filme é definitivamente dos mais inconsequentes em toda a sua carreira.

Agora é esperar o filme estrear aqui em julho ou agosto.

O TEATRO PÓS-DRAMÁTICO... e mais algumas coisas...!

Cena de "Fábulas de La Fontaine", de Bob Wilson, que ilustra a capa da edição brasileira de "O Teatro Pós-Dramático", de Hans Thies-Lehmann


“Na arte, o mais elevado e o mais belo não são a mesma coisa.” – Hans Thies Lehmann

18 de abril – De ontem pra hoje fiz uma daquelas coisas que não fazia há pelo menos uns 10 anos: fui dormir às oito e meia da noite, apaguei total e só acordei hoje às sete e meia da manhã. Não foi um sono, foi uma viagem! Com direito a altos pesadelos onde pessoas conhecidíssimas da minha antiga intimidade migravam para o lado negro da força e eu, que adoro me passar por idiota só fiz sofrer. Tudo bem, acordei! E continuei o meu périplo de ler “Teatro Pós-Dramático”, de Hans-Thies Lehmann. É outra viagem. Dificílima! Lehmann é um poço de erudição e por vezes é preciso ler mais de vinte vezes um simples parágrafo para compreender a exatidão do seu argumento. Não, eu não estou lendo em alemão! Estou lendo em português com tradução de Pedro Süssekind, numa edição (como sempre!) primorosa da CosacNaify. É um livro maravilhoso! Provocador e sensitivo e que faz com que você questione o tempo todo, não apenas o que escreve Lehmann, mas o seu próprio teatro, suas próprias convicções, sua maneira de fazer e entender a arte. Por vezes ele te faz sentir um minúsculo quase nada, reduzindo-o ao mais inacabado entulho no fundo de um brexó miserável localizado numa rua esquecida. Mas é preciso, tenho certeza! Ainda me sobra muita alto-estima para chegar à sua página 427, a última. E eu ainda estou enroscado e me degladiando sem tréguas com a 79, no começo do capítulo sobre  “pré-histórias do teatro pós-dramático”. Vamos lá. Meu lado “não” ainda tenta entender que Lehmann considera todo o teatro feito antes de 1999, desde os gregos, passando por Shakespeare, Moliére, Checov, os modernistas, Brecht, o teatro do absurdo, e tudo o mais como “dramático”e assim, de uma virada de página, apareceu o “pós-dramático”. Então que milhares de anos de algo insistentemente dramático resolve lutar com o “pós”. David e Golias não servem como metáfora porque são dramáticos e lógicos. Mas, sigo com esse livro que faz meu cérebro ampliar-se e me dá uma real dimensão do que faço e do que vejo. Por enquanto me ajoelho diante de Lehmann, porque me faz muito bem. E do “pós” lá vou eu com o Bongiovanni para o Theatro Municipal em sua cúpula, ao ensaio de “Ça-Irá” de Roger Waters (Pink Floyd), que vai estrear dia 2 de maio. A regência é do maestro Rick Wentworth e a direção cênica de André Heller-Lopes. Mais uma aventura por um universo de música e cena. Assisti hoje a quase cinco horas de ensaio e não foram poucas as vezes em que me arrepiei e quase chorei com solistas e coro. Como é linda a música, meu Deus! Como são virtuosos esses seres que cantam com essa perfeição! E no caso de “Ça-Irá”, os solistas não apenas cantam, mas enlouquecem e são, além de tudo, atores excepcionais! Lehmann como um perverso fantasma me diz que é melhor que a ópera seja em inglês e que não tenha legendas, porque o resultado na plateia vai ser mais musical e menos literal. Acho que concordo! Mas terá legendas, claro! De lá me atiro à aventura do metrô e suas incríveis conexões e caio na Paulista, reino encantado de todo curitibano deslumbrado que chega em São Paulo. Mesmo que seja pela milionésima vez! E perto de onde um dia foi a mansão Matarazzo, um grupo de cineastas da MTV (Será?) me para e pergunta se eu gostaria de responder a uma simples pergunta: “Você é contra ou a favor do casamento gay?” E eu olho para a câmera e digo: “Sou a favor!” e o jornalista (um garoto de não mais que 24 anos!), continua, “por quê?”. E a resposta me pareceu muito simples. Pelo direito civil de escolha. Os homossexuais têm o direito de querer ou não casar, como qualquer pessoa. Afinal, do ponto de vista civil, não têm exatamente os mesmos deveres que qualquer outro cidadão? Então por que não têm os mesmos direitos? E segui em frente pensando em assistir “A Caça”, do Thomas Vinterberg, que deu o prêmio de melhor ator em Cannes para Mads Mikkelsen. Vamos ver... E enquanto não chego ao cinema fico viajando e viajando em tudo o que Lehmann, Waters, André-Heller, Luiz Bongiovanni, Vinterberg e o mundo encantado da MTV quiseram me dizer nesta quinta-feira. E onde tudo isso vai refletir em meu/nosso “Loucos de Pedra”! O quê? Mais um dia... Não é assim?

quarta-feira, 17 de abril de 2013

MARTIN SCORSESE pelos artistas gráficos...



"Eu não posso imaginar um momento em que eu não esteja filmando alguma coisa."



“Como eu estou ficando mais velho, eu tive uma tendência de olhar mais para as pessoas que vivem da bondade, tolerância, compaixão, uma maneira mais delicada de olhar as coisas.”

segunda-feira, 15 de abril de 2013

MTV MOVIE AWARDS...



OS VINGADORES, de Joss Whedon, levou três prêmios no MTV Movie Awards: Filme do Ano, Vilão do Ano (Tom Hiddleston) e Melhor Luta. Convenhamos, os caras acertaram em cheio!!!

TILDA SWINTON? Não acredito…

Poster que vale a pena postar...


Divulgados cartazes da ficção científica SNOWPIERECER, dirigido por Bong Joon-ho e adaptado de uma graphic-novel francesa “Le Transpercenmeige”, eles revelam visuais estranhíssimos para atores conhecidos. Mas claro, Tilda Swinton rompe todas as barreiras! No elenco, além dela a incrível Octavia Spencer (Oscar – justíssimo! – por The Help), o filme conta a história de um trem que carrega sobreviventes de uma Terra pós-apocalíptica. Até aí nada de novo, mas o diretor é ótimo e o filme deve ser invocado!


domingo, 14 de abril de 2013

ROMEO E JULIETA... mais suspiros e lágrimas! Um patrocínio de William Shakespeare...



Sob a direção de Carlo Carlei, 2013 traz mais uma adaptação cinematográfica de “Romeu & Julieta”, de William Shakespeare. E o mais interessante é que é uma adaptação clássica! E eu penso que é, no mínimo, corajosa, porque como fazer frente  à versão de Franco Zefirelli de 1968? Na minha opinião a mais bela adaptação de uma peça de Shakespeare para o cinema. Romeu é interpretado pelo jovem e belo Douglas Booth (que fez Pip na adaptação de “Grandes Esperanças/Charles Dickens”para uma minissérie) e parece que vai convencer tanto quanto fez Leonar Whiting. Mas e Haille Steinfield? A incrível e determinada Mattie Ross de “Bravura Indômita”, o filmaço dos Irmãos Coen, vai encarar Olivia Hussey? Ver para crer. Esta nova adaptação não parece oferecer ao público mais que suspiros, mas vai ser divertidíssimo ver Paul Giamatti, um ator excepcional, vivendo o Frei Lourenço. A verdade é que tem que ser muito ruim para não acertar com Shakespeare!



sábado, 13 de abril de 2013

sexta-feira, 12 de abril de 2013

TOM CRUISE, vá se f.........!!!


Coleção de micos, como a cena acima...

Me perdoem se eu estiver errado, mas esse tal filme “Oblivion” com o Tom Cruise, dirigido por um tal Joseph Kosinski (que já tinha transformado TRON numa sequência insuportavelmente chata!) é um mico geral. Se bem que não consigo imaginar um mico maior do que ficar na fila, pagar ingresso e sentar-se na sala do cinema com uma lata de coca-cola e um saco de pipocas para assistir tal coisa. Embalado por uma trilha sonora horrorosa, este filmeco vai acumulando sequências insuportavelmente arrastadas e clichês num mosaico mais do que tedioso, indigesto. Mas o pior mesmo é a coleção de cenas do tipo “vergonha alheia” que são de arrasar. Por exemplo, qualquer uma em que o Morgan Freeman (que está se transformando num clown dele mesmo!) esteja presente, particularmente a última. Outra (spoiler) em que o Tom Cruise encontra o Tom Cruise e uma pra lá de destruidora... (spoiler) aquela em que toca “A Whiter Shade Of Pale” que é de levantar e ir embora! E meu Deus! O que a Melissa Leo está fazendo neste filme? Depois de ganhar o Oscar? Ela quer derrubar a sua carreira. Só pode ser isso! E ainda está lá o Claudio Miranda na fotografia, depois de “Life Of Pi”! Enfim... Tom Cruise já está naquela fase em que o médico começa a vender amostras grátis! E eu, idiota, ainda caio nessas...!

SOFIA COPPOLA vem aí...!

Poster que vale a pena postar...


SHAKESPEARE VS OS VINGADORES

O que Hulk, Capitão América, Homem de Ferro, Thor e etc tem a ver com Shakespeare? Nada. Mas Joss Whedon o diretor iluminado de "Os Vingadores" é responsável pela mais nova adaptação da peça teatral de William Shakespeare: "Muito Barulho Por Nada". O que acontecerá? A verdade é que vai ser difícil competir com a delicadeza e selvagem naturalidade da anterior, a de Kenneth Branagh, de 1993!