Tivesse assistido 15 minutos, com humildade e reflexão, a “King Kong” (qualquer
um dos três), “Caçadores da Arca Perdida” e “O Senhor dos Anéis” e Bryan Singer
ou teria desistido de fazer “Jack – O Caçador de Gigantes” ou teria feito desse
roteiro vagabundo um filme pelo menos assistível. “Jack – O Caçador de Gigantes”
não é absolutamente nada. É incrível como Singer consegue ser tão óbvio e
burocrático e não ter qualquer controle sobre ritmo, espetáculo, ação e
intensidade dramática. As cenas simplesmente vão acontecendo umas depois das
outras, aumentando o tédio insuportável e imaginando que belos efeitos
especiais seriam suficientes pra dar conta de um filme. Mas esses caras já não
sabem que efeitos especiais não são suficientes? Não existe atrás deles pelo
menos 100 anos de cinema de aventura para um mínimo de aprendizado? Não
bastasse o zero absoluto e ainda tem um pobre coitado de um Ewan McGregor mais
perdido que cego em tiroteio e uma mocinha insossa, sem charme e pessimamente
interpretada pela tal Eleanor Tomlinson. Enfim, depois de quase destruir
Superman, Singer agora enterra outra lenda divertida, a de Jack e o pé de
feijão. Tomara que ele não afunde também o próximo filme dos X-Men. Esse cara
precisa tomar fluoxetina!
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