Reynaldo Gianecchini, Débora Nascimento e ZéCarlos Machado
Durante muitos anos “Dona Flor e seus Dois Maridos”, de Bruno Barreto
foi a maior bilheteria do cinema brasileiro e nos cinemas brasileiros! Só foi
batida por “Titanic” e foi tão importante que deu impulso à carreira
internacional de Sonia Braga e Bruno Barreto. Minha opinião? Um filmaço! De uma
fase autêntica de Bruno Barreto que dirigiu com fluidez, sentido de ritmo e
humor e, principalmente, paixão. Sonia Braga inesquecível, Mauro Mendonça
brejeiro e exato e José Wilker excepcional vivendo um Vadinho pra sempre! O
mercado americano não fez bem a Bruno Barreto e o tempo fez Zé Wilker
canastrear cada dia mais (embora tenha se saído maravilhoso como diretor de teatro,
inclusive ano retrasado com a peça “Palácio do Fim”, uma verdadeira obra de arte.) Agora
Wilker, um comentarista de cinema do pé quebrado estreia como diretor em “Giovanni Improtta” e logo vamos saber das suas sensibilidades cinematográficas. Sonia
Braga manteve a aura de estrela e brilha por onde passa. Pois bem, em
comemoração aos cinco anos da Revista Serafina, atores e fotógrafos brasileiros
recriam cenas clássicas de filmes brasileiros. Há resultados incríveis como
Cauã Reymond vivendo Walmor Chagas em “São Paulo S.A”, mas é divertida a foto
de Reynaldo Gianecchini, Débora Nascimento (belíssima!) e ZéCarlos Machado
revivendo a clássica foto de “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. Há alguns anos a
fotógrafa Annie Leibovitz fez o mesmo para a revista “Vanity Fair” recriando
cenas clássicas de filmes de Alfred Hitchcock, com resultados excepcionais. Mas
voltando ao assunto, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” é com “O Pagador de
Promessas”, “Central do Brasil”, “Toda Nudez Será Castigada”, “Cidade de Deus”,
“O Cangaceiro” e “Terra em Transe” um dos melhores filmes brasileiros de todos
os tempos!
Marion Cotillard em "Psicose", por Anne Leibovitz
Emile Hirsch e James McAvoy em "Strangers On a Train", por Anne Leibovitz
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