Há quantos anos eu conheço a Fátima Ortiz? Pessoalmente há 31 anos. Ela
foi minha professora de interpretação no Curso Permanente de Teatro e dirigiu
um espetáculo chamado “Desencontros do Destino” em 1983, onde eu fazia um motorista de
taxi mais do que canastrão. Eu, não o motorista. Mas antes, já tinha assistido
coisas dela nos palcos de Curitiba, entre elas um musical belíssimo chamado “Veias
Abertas”, com a Rosy Greca. São tantos anos, tantos encontros e desencontros, tantas
histórias contadas pessoalmente e nas entrelinhas. É minha referência quando o
assunto é integridade e ética. A Fátima é um exemplo de artista comprometida,
de princípios inabaláveis quando o assunto é arte e, ainda mais longe, quando o
assunto é Teatro para Crianças ela, que com suja fé incrível no poder do teatro
ensinou a todos nós como conversar com as crianças e poetar com imagens e
palavras. Grande Fátima, grande artista, grande amiga, grande tudo! Eu que sou
meio espinhudo gosto demais quando ela está presente em alguma reunião dessas
de classe e etc. porque toda vez que me vem aquela vontade imensa de chutar uma
mesa e dizer um monte de impropriedades idiotas, lá vem a Fátima com seu
equilíbrio total colocar os sentimentos e as ideias em seus bons lugares. Bela
Fátima, bela homenagem, bela história.
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